quinta-feira, 29 de novembro de 2012

MANIFESTO DOS DISCENTES DA UGF


MANIFESTO DOS DISCENTES DA UNIVERSIDADE GAMA FILHO EM DEFESA DOS SEUS DIREITOS

Nós, estudantes da Universidade Gama Filho de diversos cursos e de todos os campi, manifestamos nossa indignação com a instabilidade vigente em nossa instituição de ensino. Cumprimos com nossas obrigações zelando pelo ambiente acadêmico e efetuando o pagamento de nossas mensalidades. Apesar disso não vemos retorno em novos investimentos, em melhorias na infra-estrutura, no ensino, no apoio e suporte à pesquisa e no compromisso em manter em dia os salários e demais direitos trabalhistas de inúmeros professores e funcionários, conforme foi prometido pela gestão administrativa da UGF. A Universidade sequer dispõe de materiais básicos de higiene pessoal como papel higiênico, papel toalha e sabão para lavar as mãos.

Enfatizamos que estamos cumprindo com a parte do contrato que firmamos, e não aceitaremos que haja uma quebra unilateral do mesmo por parte do grupo Galileo Educacional. Dessa forma, exigimos professores em salas de aula e com remuneração regular pois pagamos por isto, seja através das altas mensalidades ou de nossos impostos. Cabe ressaltar, que embora insatisfeitos os professores continuam a ministrar suas aulas.

Diversos cursos estão organizando seus Centros Acadêmicos (C.A.s) ao longo deste semestre e no início do período letivo de 2013 reorganizaremos, através de eleições, nosso Diretório Central dos Estudantes (DCE). Assim, exigimos que antes da realização desta eleição, nossa decisão sobre a representação discente no Conselho Universitário e no Conselho Superior de Ensino e Pesquisa seja respeitada pela reitoria da UGF e pelo grupo Galileo Educacional. Como a última gestão do DCE já expirou seu mandato, em Assembléia reiteramos a decisão do CAMED, que por intermédio de eleição que definiu a estudante de medicina, Wilma de Albuquerque Felizola Martino, como titular do Conselho Universitário e o estudante de medicina, Diogo Fuser do Carmo, como titular do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa.

Não aceitaremos novos aumentos abusivos de mensalidades e lutaremos intensamente em defesa de nossos direitos e pela regulamentação do ensino superior privado em nosso país. Nesse âmbito, cobramos que o MEC ouça estudantes e professores para contribuirmos com o inquérito administrativo que investiga a UGF, aberto há pouco menos de um mês. Reiteramos solidariedade à luta dos professores e o apoio aos trabalhos da CPI do Ensino Superior Privado, que funciona na ALERJ, sendo resultado de muita luta dos estudantes que ocuparam as ruas diversas vezes cobrando por justiça e lutando em defesa de educação de qualidade.

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